Se quiser ver em meu olhos
Assim, um brilho tão forte
Estas convidado a penetrar
E entrar de vez no infinito
Se quiser saber o quanto quero viver
Assim do seu lado até morrer
Estas convidado a entender
O que não tem como se explicar
Se quiser se aprofundar sobre meus gostos
Assim, vindos do meu coração
Estas convidado a querer
E descobrir o que há de mais belo em meu ser.
Se quiser buscar o que mais deseja
Assim, na mesma direção
Estas convidado a caminhar comigo
Por trihas que nunca desvendei
Se quiser pensar em mim
Assim, sem intenção
Estas convidado a perceber
Que fui me apaixonar justamente por você.
terça-feira, 24 de março de 2009
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
Simplesmente
Veio de um desejo despretensioso
Da falta de sonhos desmedida
Das tristezas que meu coração guardava
Da experiência de um amor mal resolvido.
É a vez da entrega, sem medo
Ausência de sentimento, nada a declarar
Não há pretensão, não há anseio
Existe apenas a noção de desejar.
A partir daí é um tiro no escuro
Uma vontade infinita de se dar
Esse é o risco se corre,
e é por ele que tenho que pagar.
O que foi feito não tem volta
Tende a crescer e se libertar
Isso é puro, é bonito e é notório
É natural de se gostar.
Quando percebi vi crescendo
Algo que eu não quis despertar
Hoje não há culpa, nem sofrimento
O que faço é te esperar...
Veio de um desejo despretensioso
Da falta de sonhos desmedida
Das tristezas que meu coração guardava
Da experiência de um amor mal resolvido.
É a vez da entrega, sem medo
Ausência de sentimento, nada a declarar
Não há pretensão, não há anseio
Existe apenas a noção de desejar.
A partir daí é um tiro no escuro
Uma vontade infinita de se dar
Esse é o risco se corre,
e é por ele que tenho que pagar.
O que foi feito não tem volta
Tende a crescer e se libertar
Isso é puro, é bonito e é notório
É natural de se gostar.
Quando percebi vi crescendo
Algo que eu não quis despertar
Hoje não há culpa, nem sofrimento
O que faço é te esperar...
terça-feira, 9 de outubro de 2007
Ninguém precisa saber.....
Eu já troquei de lugar
Avistei de longe um horizonte e um fim
Assim tentei me afastar
Mas se era domínio, era mais forte para mim.
Era com medo que sentia
O que não queria ver
Era um sopro em minha vida
Mas fui entrando sem perceber
Enfim seus anseios se abrem
Âmago e intuição se diferenciam
Que sejam muitos amores até que acabem
Na virada do dia novos cravos cresciam
E é no descompasso do meu sentimento
Nas mais puras formas de se apaixonar
Que ainda se encontra o pouco do tormento
Todas as noites que vem me buscar.
Se for riso de amor serei feliz
Mas se queres me sentir
Escutarei as evidencias que me diz
Que dentro desse jogo um dos dois vai partir.
Eu já troquei de lugar
Avistei de longe um horizonte e um fim
Assim tentei me afastar
Mas se era domínio, era mais forte para mim.
Era com medo que sentia
O que não queria ver
Era um sopro em minha vida
Mas fui entrando sem perceber
Enfim seus anseios se abrem
Âmago e intuição se diferenciam
Que sejam muitos amores até que acabem
Na virada do dia novos cravos cresciam
E é no descompasso do meu sentimento
Nas mais puras formas de se apaixonar
Que ainda se encontra o pouco do tormento
Todas as noites que vem me buscar.
Se for riso de amor serei feliz
Mas se queres me sentir
Escutarei as evidencias que me diz
Que dentro desse jogo um dos dois vai partir.
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
Da parte do que se sente.
É só de amor que se vive
Alimento da alma
Valor que não se exprime
É imensidão sinistra
Do risco que se corre.
É a o espaço que se divide
De tão profundo é sem resposta
Do branco ao preto em um segundo
Se me vou, fica a esperar a volta
Do amor que se viveu um dia.
A paz que se encontra
De tudo tem um pouco de amor
O resto é batimento
Os que se calam sem sofrimento
Escondem o que se aprendeu na dor
É mel que se escorre
Perfume e calor na canção
Amor é a vida mais longa e mais vivida
É parte de mim, é parte de nós
Que não se esquece jamais.
Alimento da alma
Valor que não se exprime
É imensidão sinistra
Do risco que se corre.
É a o espaço que se divide
De tão profundo é sem resposta
Do branco ao preto em um segundo
Se me vou, fica a esperar a volta
Do amor que se viveu um dia.
A paz que se encontra
De tudo tem um pouco de amor
O resto é batimento
Os que se calam sem sofrimento
Escondem o que se aprendeu na dor
É mel que se escorre
Perfume e calor na canção
Amor é a vida mais longa e mais vivida
É parte de mim, é parte de nós
Que não se esquece jamais.
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
O frio e o coração de Angélica
Ela queria parar. Colocar os pés no chão e descalça sair a pisar em tudo que lhe aborrecia. Queria olhar para o lado sentir-se tranqüila, rir de quem lhe devia e chorar pela tristeza que sentia. Sentada à frente da janela, ali estava pensativa. O que poderia ser mais aflitivo que a espera? O que seria mais angustiante do que observar os ponteiros do relógio para a experiência adentrar pelas frestas? Diziam-lhe que o tempo curava, mas ela adoecia. Diziam que o tempo passava, mas ela regredia.
Foi quando Jorge, seu amigo de infância, lhe disse que em uma viagem de longa distância partiria. Sem que pudesse pensar, se despediram e ele pediu-lhe sua visita. Como um vento depois daquela partida, ela corre em direção ao futuro incerto, à procura de vida. Como se fosse distraída ao que lhe passava, mas dentro de um mundo só seu, ela vagueia a procura de uma resposta para a típica solidão cinzenta que presenciava. Como num raio vertiginoso, olhares se encontram. Era o grande amor da sua vida, indiferente à sua imagem, indiferente à sua dor. Em um piscar de olhos se esvaecesse e, por entre os passos largos e ligeiros finge, como um ator, sua dureza e rancor.
Seu amigo Jorge a avisou, seria dura esta estadia. Mas não contava que o coração lhe dessa essa dica. E foi passando à frente do lugar frio, que Angélica desejou aquilo que naquele instante, lhe parecia uma tentação. O convite para virar estátua no Madame Tussauds lhe chegou em boa hora. Por mais que tivesse o sucesso e o que queria, o coração era vazio de alegria, sem propostas inovadoras e, era daquele jeito e naquele local, que seus dias passariam. Ela finalmente parou e deixou o coração partir.
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Foi quando Jorge, seu amigo de infância, lhe disse que em uma viagem de longa distância partiria. Sem que pudesse pensar, se despediram e ele pediu-lhe sua visita. Como um vento depois daquela partida, ela corre em direção ao futuro incerto, à procura de vida. Como se fosse distraída ao que lhe passava, mas dentro de um mundo só seu, ela vagueia a procura de uma resposta para a típica solidão cinzenta que presenciava. Como num raio vertiginoso, olhares se encontram. Era o grande amor da sua vida, indiferente à sua imagem, indiferente à sua dor. Em um piscar de olhos se esvaecesse e, por entre os passos largos e ligeiros finge, como um ator, sua dureza e rancor.
Seu amigo Jorge a avisou, seria dura esta estadia. Mas não contava que o coração lhe dessa essa dica. E foi passando à frente do lugar frio, que Angélica desejou aquilo que naquele instante, lhe parecia uma tentação. O convite para virar estátua no Madame Tussauds lhe chegou em boa hora. Por mais que tivesse o sucesso e o que queria, o coração era vazio de alegria, sem propostas inovadoras e, era daquele jeito e naquele local, que seus dias passariam. Ela finalmente parou e deixou o coração partir.
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Quando você chegou ...
Se o esperava em um sonho
Não posso dizer
Mas meus pensamentos chegaram
A conhecer você.
Antes que pudesse sonhar
Você veio me buscar
No mundo em que estava
Você me fez acreditar.
Aqui existe uma outra realidade
Bem mais calma e serena
Existe um mundo diferente
Para eu vivenciar.
É das lágrimas que tirei a força
Depois do susto, fiquei sempre alerta
Dos desejos, consegui minha vitória
E na vida, eu estava à sua espera.
Não posso dizer
Mas meus pensamentos chegaram
A conhecer você.
Antes que pudesse sonhar
Você veio me buscar
No mundo em que estava
Você me fez acreditar.
Aqui existe uma outra realidade
Bem mais calma e serena
Existe um mundo diferente
Para eu vivenciar.
É das lágrimas que tirei a força
Depois do susto, fiquei sempre alerta
Dos desejos, consegui minha vitória
E na vida, eu estava à sua espera.
sábado, 8 de setembro de 2007
quinta-feira, 16 de agosto de 2007
Sou assim e ponto.
Sou a o espinho da flor
O nome da cor
A música nata
O canto de amor
Sou liberdade sem volta
Caminho do ar
Pedra lascada
Areia e mar
Sou espera infinita
Razão reprimida
Cola que fica
Um breve pulsar
Sou sangue na veia
Laços atados
Vidas opostas
Presa no laço
Sou toque suave
Lenha e brasão
Calma e intensidade
Espuma do sabão
Sou vida sou morte
Mordida de leão
Ferida exposta
Sou toda coração.
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