quarta-feira, 4 de julho de 2007


Não pensei que fosse assim!


Queria novas experiências de vida
Sonhei com um universo ideal para mim
De repente fez escuro no destino
Entrei em túnel sem fim.

As portas do incerto se abriram
Tinha duas a escolher
Fui até onde me coração dizia
Mas nem mesmo ele conseguia entender.

A sombra que perseguia
Era ilusão que mais tarde eu iria ver
Qualquer lugar para onde ia
Tinha a certeza de não mais saber.

Qual a intensidade dos desejos
A minha vontade de crescer
Que me feriam de tal forma
E não me deixaram reerguer.

À tona vem agora
Os instantes que vivi
A saudade chega logo
Para sempre eu tentar fugir.

Segunda Chance


2ª chance.


Oh verde! que eu conheci
Bem verde quando a vi
A semente estava aqui
Agora não tem mais nada ali.

O que é natural se arranja
Como gomos de laranja
Como a força de uma lança
O ambiente tenta e não alcança

O que era antes uma verdade
Agora é só vaidade
De quem espera na realidade
Esperanças e prosperidade.

No embaraço da correnteza
Só temos uma certeza
Não vivemos com franqueza
Sem a sabia natureza;

Tudo no seu espaço
Saindo fora do compasso
O que era um grande laço
Se perdeu em cada passo.

Já é esperado
Um futuro não pensado
Nas atitudes do passado
Erroneamente tínhamos caminhado.

Se ainda podemos mexer
Que seja em forma de querer
Cuidar para receber
Esse é a o instinto do ser.