quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Simplesmente


Veio de um desejo despretensioso
Da falta de sonhos desmedida
Das tristezas que meu coração guardava
Da experiência de um amor mal resolvido.

É a vez da entrega, sem medo
Ausência de sentimento, nada a declarar
Não há pretensão, não há anseio
Existe apenas a noção de desejar.

A partir daí é um tiro no escuro
Uma vontade infinita de se dar
Esse é o risco se corre,
e é por ele que tenho que pagar.

O que foi feito não tem volta
Tende a crescer e se libertar
Isso é puro, é bonito e é notório
É natural de se gostar.

Quando percebi vi crescendo
Algo que eu não quis despertar
Hoje não há culpa, nem sofrimento
O que faço é te esperar...

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